domingo, 31 de maio de 2009

sábado, 30 de maio de 2009

segunda-feira, 25 de maio de 2009

LEO BATTISTELLI





http://www.flickr.com/photos/14096772@N06/

domingo, 24 de maio de 2009

CUBA







 


A economia cubana enfrenta problemas de liquidez, um desafio para um país que importa 60 por cento da comida que o Estado distribui à população a preços subsidiados.
Este é o mais recente sinal de que a crise mundial chegou, de fato, ao governo comunista. Cuba reduziu esta semana seu prognóstico de crescimento econômico para 2,5% em 2009, contra os 6% inicialmente previstos. A situação é tão séria que o presidente do Banco Central adaptou o dito revolucionário "Pátria ou Morte" para "Arrocho ou Morte". A ilha também estuda promover apagões para inibir o consumo de energia. Os cortes de luz foram comuns durante a crise econômica de 1990, na desintegração da União Soviética. O turismo, atividade fundamental à economia cubana, poderia ser a próxima vítima da crise. Cuba atribui parte de seus problemas ao embargo comercial imposto pelos Estados Unidos há quase meio século para forçar uma mudança em seu sistema socialista.

sábado, 23 de maio de 2009

Ryan McGinley






Uns dos Fotógrafos contemporâneos que mais gosto. Trata com pureza os universos e constroi atmosfera lúdica e exitante.

IÊMEN










 


Abrigou na Antiguidade vários Estados. O mais famoso deles, o Reino de Sabá, é mencionado no Velho Testamento. No século VII converte-se ao islamismo. A partir do século IX é governada por uma dinastia de sacerdotes zaiditas, uma das seitas xiitas islâmicas.

Em maio de 1990, o Iêmen torna-se um único país, sendo governado por um presidente do Norte (Ali Abdullah Saleh) e por um primeiro-ministro do Sul (Haidar al-Attas).

O chefe de Estado do Iémen é o presidente, que é eleito para um mandato de sete anos. O presidente é responsável pela nomeação do vice-presidente, do primeiro-ministro e dos membros do governo. O poder legislativo reside no parlamento de duas câmeras. A câmara alta do parlamento recebe o nome de Shura, sendo composta por 111 membros nomeados pelo Presidente. A câmara baixa é constituída 301 membros eleitos para mandatos de seis anos.

A economia do Iémen é predominantemente rural e agrícola. É favorecida, nesse aspecto, por ser a única região da península árabe com chuvas regulares.
Das rendas originadas pelas exportações, 95% são devidas ao petróleo. É, no entanto, o país mais pobre do Médio Oriente e como as fotos a cima pode mostrar, também é o mais belo.

PANCETTI E VINICIUS




Um velho calção de banho
O dia pra vadiar
Um mar que não tem tamanho
E um arco-íris no ar
Depois na praça Caymmi
Sentir preguiça no corpo
E numa esteira de vime
Beber uma água de coco

É bom
Passar uma tarde em Itapuã
Ao sol que arde em Itapuã
Ouvindo o mar de Itapuã
Falar de amor em Itapuã

Enquanto o mar inaugura
Um verde novinho em folha
Argumentar com doçura
Com uma cachaça de rolha
E com o olhar esquecido
No encontro de céu e mar
Bem devagar ir sentindo
A terra toda a rodar

É bom
Passar uma tarde em Itapuã
Ao sol que arde em Itapuã
Ouvindo o mar de Itapuã
Falar de amor em Itapuã

Depois sentir o arrepio
Do vento que a noite traz
E o diz-que-diz-que macio
Que brota dos coqueirais
E nos espaços serenos
Sem ontem nem amanhã
Dormir nos braços morenos
Da lua de Itapuã

É bom
Passar uma tarde em Itapuã
Ao sol que arde em Itapuã
Ouvindo o mar de Itapuã
Falar de amor em Itapuã


Composição: Vinicius de Moraes

sexta-feira, 22 de maio de 2009

HAPPY FRIDAY



SAINT CLAIR CEMIN EM SÃO PAULO









Ontem estive no Instituto Tomie Ohtake para conferir a abertura da esposição do artista brasileiro Saint Clair Cemin radicado em New York. Ficou clara a pluraridade de influências nas obras do artista que vai do rococó passando pelo cubismo até chegar ao futurismo visto na obra " Guanaxi" concluida em 2007.

Na retrospectiva fica claro a diversidade de influencias vindas de grandes artistas da história da escultura e pintura como é o caso da aproximação estetica da obra " Separe Aude" com o quadro "O Atleta" de Pablo Picasso ( Cubista). "Eu uso estilos como quem usa cores", resume Cemin, 57. No bronze síntese da exposição, a tela renascentista de Rafael, ou a escultura neoclássica de Antonio Canova, com as três graças em harmonia perfeita, acabam traduzidas no cozidão de estilos de Cemin, capaz de juntar Aleijadinho a Joseph Beuys.

Assim que chegamos na exposição uma obra em gesso é pretexto para exibir o virtuosismo do escultor, que executa um panejamento em sentido clássico, ou seja, a representação pétrea das dobras e pregas do tecido. Mais adiante, resíduos formais de surrealistas como Salvador Dalí vão ressurgir numa espada molenga, tentáculos de um molusco metálico e uma cadeira gigantesca, de encosto alongado e pernas bambas. O barroco de Aleijadinho é revisto em duas figuras que se atraem e repelem ao mesmo tempo. Em aço inoxidável, reluzente até não poder mais, "O Pensador" de Rodin ganha releitura à luz de Takashi Murakami. Uma cadeira de ferro, refletida à exaustão por um jogo de espelhos, é aceno ao conceitualismo de Joseph Kosuth. "A falta de uma linha contínua tem sido a única linha contínua no meu trabalho", admite Cemin, que se define "onívoro em termos de arte". É a deixa para aludir ao "metabolismo elétrico, digital" de "Computer", escultura em madeira rústica com um nó de troncos retorcidos, índice dessa digestão de influências. De um monte de areia no meio do espaço expositivo, surge uma roda de bronze, a forma liberta da matéria amorfa. Com o nome "Childhood", ou "infância", atravessa tempos, do embrião à fixidez da forma final, juntando todas as épocas, os dias de hoje, ontem e amanhã.


Curadores : Agnaldo Farias e Jacopo Crivelli Visconti. Exposição vai até 05 de julho

quarta-feira, 20 de maio de 2009

O Realismo







O Masp (Museu de Arte de São Paulo) recebe uma importante amostra de um século de arte francesa. "Arte na França 1860-1960: O Realismo", que integra o Ano da França no Brasil, reúne cerca de 120 obras do próprio museu, da Coleção Berardo (Lisboa) e de instituições francesas como o Museu d'Orsay.

Courbet e Renoir e os brasileiros Portinari e Lasar Segall integram a seleção, que tem como fio condutor o realismo.

O curador francês Eric Corne diz que tomou o conceito como busca por "uma semelhança com o real, uma coincidência entre pensamento social e imersão física no mundo".